Em 2012, o Comitê de Sustentabilidade da Whirlpool tomou a decisão de priorizar as ações de controle sobre substâncias restritas, em razão do aumento de exigências sobre o assunto, no Brasil e em outros países. Isso ocorreu, por exemplo, na revisão da Diretiva Europeia RoHS (Restriction of Hazardous Substances), que ampliou a quantidade de substâncias monitoradas e controladas. Os produtos fabricados no Brasil que são exportados para a Europa precisam comprovar atendimento a essa norma. Nos Estados Unidos as exigências regulatórias também foram ampliadas, alcançando minerais extraídos de zonas de conflito do Congo, na África, onde há desrespeito aos direitos humanos. GRI 4.9

Sistemas de gestão ampliaram o controle sobre o uso de substâncias restritas na manufaturaOutro exemplo ocorrido em 2012 foi a decisão do Ministério do Meio Ambiente de realizar o inventário nacional de utilização de novos poluentes orgânicos persistentes (POPs), em cumprimento à Convenção de Estocolmo de 2004. O mesmo ministério estabeleceu, ainda no ano passado, as novas regras para o controle das importações de hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), conforme prevê o Protocolo de Montreal, de 1987. Os HCFCs são utilizados em espumas de isolamento térmico de refrigeradores e circuitos de refrigeração de condicionadores de ar. Esses gases não são produzidos no Brasil, e a partir dessa decisão a importação, ao longo dos próximos anos, passará a ser controlada com novas regras de cálculo para a definição das cotas de importação para cada gás.

A empresa deverá utilizar o seu Sistema de Gestão Integrada (SGI) para monitorar e rastrear o cumprimento desses requisitos legais no âmbito da manufatura. No processo de desenvolvimento de produtos e inovação, será utilizada a metodologia Design for Environment (DfE), que mensura a as categorias de impactos ambientais nos novos produtos. Na cadeia de suprimentos, o controle será feito por meio do Sistema de Gestão Integrada para Fornecedores (SGIF). GRI 4.10