O desafio de zerar o envio de resíduos industriais para aterros até dezembro de 2014 foi alcançado com mais de dois anos de antecedência em duas das três fábricas da Whirlpool: Manaus e Rio Claro, em abril e julho de 2012, respectivamente. No caso da unidade de Manaus, a antecipação da meta incluiu também o envio de resíduos para aterros sanitários, fixada para dezembro de 2016. Em Joinville, a maior fábrica da companhia, o envio de resíduos industriais para aterros caiu 13% ao longo do ano. Na Unidade São Paulo, a queda foi de 18%. Com todos esses avanços, 227 toneladas de resíduos deixaram de ser enviadas para aterros pela empresa em 2012.

 A importância dessa conquista pode ser mais bem entendida quando se tem noção das dimensões das operações dessas fábricas. Em dezembro do ano passado, as unidades São Paulo, Manaus, Joinville e Rio Claro empregavam, juntas, quase 14 mil pessoas. Transitaram por suas instalações mais de 163 mil caminhões, que movimentaram mais de 1,5 milhão de toneladas de produtos, materiais e matérias-primas. Para conseguir processar esses materiais sem gerar resíduos para aterros, a Whirlpool vem trabalhando arduamente desde 2011, com empenho da liderança, conscientização e mudança de comportamento de empregados, engajamento de fornecedores, desenvolvimento de oportunidades de negócio junto a parceiros externos, além de investimento em novos processos, tecnologias e materiais.

 Nessa trajetória, cada avanço requer projetos de melhoria que envolvem diferentes áreas e até segmentos inteiros da cadeia de suprimentos, como foi o caso da espuma de poliuretano (veja abaixo).Espuma de poliuretanoEm 2013, a fábrica de Joinville deixará de descartar toda a espuma de poliuretano usada para revestir o interior de refrigeradores e freezers. As cerca de 400 toneladas/ano de espuma agora são totalmente reaproveitados por outras indústrias nos processos produtivos de cadeiras, carteiras escolares, esquadrias e molduras de portas e janelas.Iniciada em meados de 2012, a operação reaproveitou 101 toneladas de espuma até o fim do ano. Também contribuiu para reduzir a emissão de gases na atmosfera. Por ser muito volumosa, a espuma necessitava de vários caminhões para chegar ao aterro. No novo sistema, antes de ser transportada, ela é moída pelas indústrias que a reaproveitarão e, por isso, utilizam menos caminhões.

​Recuperação de embalagensMotoristas recolhem as embalagens dos produtos entregues a consumidores da Grande São Paulo e Baixada SantistaAs embalagens retornam para o centro de distribuição da Whirlpool na cidade de São Paulo e são separadas.O papelão é doado a uma cooperativa de catadores de Diadema (SP), assessorada pelo Consulado da Mulher. Isopor e plásticos são vendidos para reciclagem.Em 9 anos, foram recolhidos 633 toneladas de materiais como isopor, plástico e papelão.O Programa Brastemp Viva!, iniciativa da Whirlpool que coleta embalagens  de produtos vendidos pelo sistema porta a porta nas regiões da Grande São Paulo e Baixada Santista (SP), recolheu em 2012 mais de 254 toneladas de resíduos como isopor, papelão e plástico. Isso representa um retorno de 89% dos materiais que embalaram os produtos comercializados por venda direta na região durante o ano, resultado 15% superior a 2011.Em nove anos de existência, o Brastemp Viva! recolheu 633 toneladas de embalagens, recuperadas pelos motoristas responsáveis pela entrega dos produtos na casa dos consumidores. O número corresponde a aproximadamente 90% das embalagens de produtos comercializados nessas localidades com esse sistema de vendas.O papelão retornado é encaminhado para a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Diadema (Cooperlimpa), empreendimento assessorado pelo Instituto Consulado da Mulher, mantido pela Whirlpool. Já o plástico e o isopor são vendidos para uma empresa recicladora.