A Whirlpool Latin America, sabendo que uma das características de um negócio que mais atraem e retêm profissionais são as possibilidades de crescimento na carreira, promoveu uma inversão em seu processo de movimentação de executivos. Em 2005, cerca de 70% dos profissionais contratados para cargos gerenciais vinham do mercado e a minoria havia crescido internamente, cerca de 30%. Hoje, como resultado de um amadurecimento da avaliação de potencial da Companhia e da cultura enraizada de investir cada vez mais no desenvolvimento do profissional, a Whirlpool inverteu essa porcentagem – agora, a maioria de seus executivos (70%) obteve sua promoção dentro da empresa. “Essa mudança foi muito saudável, pois com ela valorizamos pessoas que realmente entendem o nosso negócio e, ao mesmo tempo, também damos oportunidade para que novos profissionais componham nosso time”, lembra Ursula Angeli, gerente geral de Recursos Humanos da Whirlpool Latin America.
Um dos motivos que levaram a isso é o fato de que, na Whirlpool, há a possibilidade de desenvolver uma carreira não linear. Uma vez que interessa mais para a Companhia que um executivo seja um bom gestor do que propriamente tenha habilidades técnicas, o colaborador tem mais versatilidade, podendo atuar em áreas diversas à sua formação. Essa possibilidade colabora com a retenção da liderança, que adquire uma ampla visão do negócio e se prepara para assumir novas posições. “É uma forma inteligente de construir o processo sucessório, mas contratar profissionais do mercado não deixa de ser essencial”, destaca Ursula.